O que vem por aí?
Robertson Frizero
O ano de 2018 será um ano de reavivar projetos antigos e colocar novos convites em ação. Dentro dessa perspectiva, começo o ano abrindo em Porto Alegre meu espaço cultural – o Ateliê Literário, misto de escritório onde me dedicarei regularmente à produção de meus textos e espaço para reuniões, cursos e oficinas que irei compartilhar com alguns amigos escritores que também sentem a falta na capital de locais apropriados para o desenvolvimento dessas atividades no campo literário.
Mas um escritor precisa publicar e várias frentes estão abertas. Estou terminando meu livro de poesias para buscar publicação, provavelmente me aventurando no crowdfunding. Além disso, tenho três romances em andamento, mais um livro infantojuvenil que transpõe um grande clássico da Literatura para o Brasil Imperial e um romance escrito a quatro mãos com um amigo escritor iraniano cujo tema bombástico não lhe permite publicar essa história em seu país.
Outro projeto de publicação é uma nova coletânea de textos teatrais que incluirá o script do espetáculo teatral Quando Vi, Minha Vida Não Existia, sucesso em sua breve temporada em Porto Alegre ano passado, e outros textos inéditos. Há ainda um romance de Fantasia de ambientação bíblica e um infantil sobre competição…
Afora isso, há ainda um convite para participar de uma antologia de contos, cuja proposta é não menos que genial – mas que não posso antecipar, para não perder o impacto de seu lançamento em breve. E também o simpático convite para escrever quatro prefácios para livros, um deles um romance inédito de um de meus escritores gaúchos contemporâneos favoritos – um baita livro, belamente escrito, divertido e emocionante.
Mãos à obra. Torço apenas para que o relógio ande mais lentamente, de vez em quando, para me permitir colocar tudo em prática, cumprir prazos e não deixar nada pelo caminho.